
Como Dixon afirma no começo do filme - “A primeira vez que uma garota tirou a calcinha e a jogou no palco foi por causa de um cara que cantava um blues. Quando garotas brancas começaram a fazer o mesmo, chamaram aquilo de rock and roll”.
Como filme ele mantém a velha e manjada linha de praticamente todas as biopics americanas – a origem humilde de um gênio que não sabe o que tem nas mãos até que um caça-talentos lhe descobre e o faz atuar em antros até converter-se em uma grande estrela; assim começa um período de excessos que acabam em algum vício autodestrutivo que o leva a um breve período de esquecimento que só aquele dom original o tirará da fossa a tempo para alguma homenagem. Essa mesma história pode ser vista em biopics como a de Edith Piaf, Ray Charles, Jim Morrison, Tina Turner ou, mais recentemente, Ian Curtis, e a única mudança aqui é que não se concentra em apenas um artista, mas sim numa gravadora, o que ajuda a contar ao longo do filme uma serie de lendas da música negra. O filme comete ainda uma série de erros históricos – algo também normal no gênero – entre eles nunca citar a participação de Phil Chess, irmão de Leonard, na criação da discográfica. Infelizmente são coisas que devemos aceitar vindas de uma indústria como a de Hollywood, mas ainda assim, vale à pena conferir.
http://www.youtube.com/watch?v=LcBvqJgMsVk
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